4a Rodada: Copinha 2024
Prezados/as Torcedores Responsáveis,
Seguem, abaixo, os resultados e comentários da 4a rodada da Copinha do Mundo de Futsal 2024:
Categoria sub-8
África do Sul 6×1 Espanha
Mesmo sem chances de título, a equipe compareceu em peso para o último jogo e entrou em quadra muito motivada! Com intensidade no ataque e na defesa, conseguiram fazer gols e o que havia sido treinado. A equipe se despediu da copinha fazendo sua melhor partida na competição – e mostraram o quanto evoluíram ao longo dos meses!
México 0x1 Croácia
O futebol pode ser muito duro… Após uma virada sensacional contra a Ucrânia, bastava uma vitória simples para sermos campeões. Tais jogos, no entanto, mexem com a cabeça dos jogadores, até mesmo os profissionais. O jogo começou tenso, mas imaginávamos que a equipe avançaria como de costume, buscando gols e tentando impor seu ritmo.
No entanto, com o passar do tempo, num jogo de muita marcação e truncado, não conseguimos encurralar o adversário, que em verdade parecia mais confiante e à vontade na partida. Até executamos boa marcação mas, com a bola nos pés, não conseguimos dribles, tabelas e chutes como nas rodadas anteriores.
Na metade da segunda etapa, levamos um gol em lance confuso e, a partir daí, a equipe se soltou: partiu pra cima em busca do empate, mas já era tarde. O México fez uma grande competição, tendo sido inclusive o único a vencer o campeão – por goleada! Parabéns a este bravo time!
Categoria sub-10
Grécia 0 x 1 Canadá
Num jogo da casa, a Grécia repetiu virtudes e dificuldades da rodada anterior: já conhecida por uma marcação forte, liderada pelo fixo João Victor, o time lutava por cada bola e cada espaço de quadra, mas quando tinha oportunidades acabava falhando na finalização – o que a impediu de chegar ao empate.
Já o Canadá, após dois jogos difíceis, conseguiu “virar a chave” e fez uma partida muito sólida. Os jogadores colocaram toda a vontade e intensidade que podiam nesse jogo, correram uns pelos outros, marcaram, criaram muitas chances de gol e ao final saíram de quadra com a sensação de dever cumprido!
Canadá 4×3 Gana
Confiantes após a primeira vitória, o Canadá pôde, em seu último jogo, mostrar a sua força e aplicar tudo que foi treinado, jogadas bem trabalhadas e uma marcação firme. Os sorrisos no rosto e os abraços após o apito final marcaram uma partida memorável e a evolução que a equipe teve na competição!
Costa Rica 1×3 Nigéria
Novamente o time jogou com o limite de jogadores, o que nos dificulta bastante. Ainda assim a equipe se mostrou brava e dando tudo que tinha, tentou o resultado positivo, que acabou não vindo. Nos despedimos da competição com a certeza que os jogadores amadureceram muito no torneio!
Uruguai 2×3 Marrocos
Começamos firmes, buscando a vitória que era necessária para passar de fase. Numa desatenção, levamos o gol em jogada de lateral. Ainda assim tivemos força e a cabeça no lugar para buscar a virada, mas a vantagem no placar não durou muito tempo: em novas falhas acabamos levando mais dois gols.
Nos lançamos ao ataque tentando reverter o placar, mas acabamos esbarrando no nosso próprio nervosismo. Mas saímos muito orgulhosos da evolução ao longo da competição!
Japão 2×0 Dinamarca
Numa partida correta e equilibrada, tivemos paciência para insistir nas movimentações treinadas – e abrimos o placar numa delas! O jogo ficou disputado, equilibrado até, mas a equipe se manteve firme e consciente todo o tempo, com certa superioridade e destaque para a marcação e o golaço do fixo Pedro Pages; e também para a condução da equipe pelo ala Henrique Klumb.
Ao final, fomos premiados com um gol que selou a vitória, e ficou aquele gostinho de ‘podia dar’: terminamos na 9a colocação, uma abaixo da classificação… Valeu demais, ótima recuperação do Japão ao longo da Copinha!
Camarões 0x1 País de Gales
O curioso caso do time que, eliminado, não jogou mal uma partida sequer! Camarões fez quatro boas partidas, sendo superior aos adversários em muitos momentos; no entanto, deixou de vencer a maioria dos jogos por diversos motivos.
Neste último, cansou de chutar de longe e o goleiro adversário, grande, bom e bem colocado, defendia com facilidade. Chegamos a levar bolas na trave, o jogo ficou bom de jogar, mas ao final… levamos o gol de bola na trave oposta – justamente o que havia sido treinado e pedido aos jogadores!
Para vencer uma partida deste nível, é preciso sustentar o jogo inclusive nos detalhes. Em nossa avaliação, a boa equipe de Camarões perdeu suas partidas em detalhes, ou seja: apresentou bom desempenho (estilo de jogo, defensivo e ofensivo) – mas não conseguiu os resultados.
Fica a aprendizagem, e valeu a bravura!
Categoria sub-12
Egito 3×3 Romênia
Fechamos nossa participação na Copinha com um gostinho de que dava mais. Numa partida que chegamos a abrir 2×0 no placar, acabamos levando o empate. Conseguimos novamente ficar à frente do placar e criar mais chances, que acabamos não convertendo. No final, levamos o gol de empate.
Um jogão!
Holanda 1×5 Colômbia
Apesar do placar adverso e elástico, a avaliação é que fizemos uma boa partida. Após primeiro tempo disputadíssimo, nosso time demonstrou certo cansaço e a marcação ao craque adversário ficou um pouco mais leve, o que foi fatal.
Mas a entrega e a luta com que o time disputou as partidas da competição nos encheu de orgulho! Valeu, Holanda!
Noruega 0x3 França
Com dois desfalques, começamos bem a partida, inclusive criando chances de gol. A equipe se posicionava corretamente diante do que havia sido proposto. O primeiro tempo terminou um a zero para eles, mas não desmontamos: mantivemos a consistência, até que, num erro de passe pelo meio (e já com o cansaço pesando), o adversário definiu a partida com competência.
Estamos classificados e vamos com tudo para a semifinal!
Chile 3×0 Portugal
Vitória madura de um time que vai brigar pelo título!
Categoria sub-14
Suíça 1×3 Arábia Saudita
A Suíça jogando já classificada se atirou pra cima da Arábia Saudita em busca da vitória – e acabou ficando exposta aos contra ataques.
No final do primeiro tempo, perdia por 2 a 0. Na segunda etapa fez um gol e, quando parecia que buscaria o empate, tomou um gol contra que deu números finais à partida. Vamos com tudo nas semis!
Equador4×1 Costa do Marfim
Entramos em quadra para um jogo que podia valer tanto a classificação em primeiro, quanto a eliminação da competição!
Chegamos ao fim da fase classificatória – ufa! Quanta coisa vivemos, quanto sempre aprendemos… Jogos que pareciam impossíveis e que viramos; recuperações improváveis ao longo do torneio; exibições de gala; goleadas sofridas; partidas aparentemente fáceis que nos escaparam pelas mãos; um título que esteve muito próximo…
Tais vivências são genuinamente usufruídas quando a criança e o adolescente confiam no entorno. Nos adultos, familiares e professores, para que possa dar seu melhor, acertar e errar, triunfar e fracassar. Inserido num ambiente tomado como acolhedor (mesmo com frio na barriga!), o caldeirão de emoções tem o potencial de tornar-se aprendizagem. De vida, mesmo.
Muito mais do que palavras de incentivo ou chavões do tipo ‘o importante é competir’, a experiência de vitória ou derrota pode ser tomada como aprendizagem – desde que o jogador mirim assimile tais afetos como seus, não os rejeitando, não se escondendo deles para agradar ou para se proteger de cobranças indevidas.
A categoria sub-10, por exemplo, cumpriu o que esperávamos dela a partir da avaliação feita (e colocada neste espaço) desde a primeira rodada: a de que estávamos em nível técnico abaixo da média da competição nesta categoria, portanto as aprendizagens deveriam passar um pouco distantes do título. Suportar, sustentar a equipe, melhorar o desempenho. Jogar até o final.
Existem gerações mais habilidosas; outras, menos. É preciso dar o suporte de acordo com cada uma delas.
Os professores, por sua vez, nunca cessam de aprender. Nossa onipotência, por exemplo, de acreditar que nós perdemos ou ganhamos algum jogo, quando na verdade buscamos orientar os jogadores – que na verdade decidem as partidas com suas escolhas em quadra.
Os adultos, aliás, quando acreditam demasiado que este ou aquele time rendeu mais ou menos por conta de suas decisões, roubam da criança o poder e a verdade de suas experiências em quadra. É sempre um exercício dividir perdas e ganhos, o que não nos impede de fazer reflexões e buscar melhorar.
Tudo na conta, agradecemos demais o calor de nossa vibrante e carinhosa arquibancada, que nos apoiou, coloriu, gritou e jogou juntinho! Podem acreditar : faz diferença, e é lindo entrar em quadra sendo recebido por vocês! A meninada agradece!
Convidamos todos para as semifinais, dias 23 e 24 de novembro.
Aquele abraço, saudações esportivas