Arquibaldos
Não é raro um papai ou uma mamãe procurar o professor para, na época das competições, perguntar: “Puxa, como eu faço pra torcer? Será que eu atrapalho meu filhote quando fico gritando muito ali da arquibancada?”. É pergunta legítima, mesmo que à primeira vista possa parecer banal. Mas não é.
E talvez este suporte seja melhor aproveitado pelo pequeno jogador quando, na fantasia que envolve os campeonatos, pais e mães compreendam de modo natural o lugar de cada um. Porque quando a bola rola todo mundo entra na fantasia, não é mesmo? Senão, vejamos: o professor vira treinador; o aluno vira jogador; e o pai se transforma em… torcedor!
[Tabelão do Torneio À Vera!] |
Daí que a animação da arquibancada, como nos jogos oficiais, contagia as equipes. Existe uma espontaneidade na torcida que empurra a criança a poder se valer da sua própria – e isso é uma tremenda força para quem quer estufar as redes. Uns são mais efusivos, outros nem tanto. Cada jogador vai aprendendo a reagir às manifestações da torcida. Assim, respondendo à pergunta lá de cima: pais e mães não devem se preocupar em ‘torcer certo’. Isso seria muito chato e politicamente correto. Sem alegria, detestavelmente mecânico. Nada a ver com uma partida de futebol.
No entanto, o que deixa a criança confusa é quando o adulto transborda o lugar que lhe é reservado na fantasia – porque aí ele invade os demais espaços. O torcedor querendo ser treinador. Ou o treinador querendo ser torcedor. Ou ambos quase querendo entrar em campo e jogar pela criança, como se ela tivesse que seguir rigorosamente um jeito ideal de jogar. Quando isso acontece, não dá pé.
Ao contrário, quando o adulto pode respeitar os espaços por, genuinamente, confiar na criança, esta se vê enriquecida em suas possibilidades de confiar em si mesma e se arriscar ao jogo. Pelo suporte obtido. Vai, enfim, perder e ganhar, rir e chorar como a vida ensina – com o aconchego do acolhimento necessário, seja lá qual for o resultado da peleja.
Aquele abraço, saudações esportivas
Bravo, Rodrigo!
Bem escrito, como sempre…
Lindo!
Bom dia!
Esse é um tema q deveria ser colocado sempre aos país d forma q os mesmos não sejam tão obsessivos e descontrolados…. Mesmo pq, às vezes faz parecer q o pp técnico não está presente tornando a situação desrespeitosa c o mesmo.
Fora isso, o filho é exigido + d q deveria.
Enfim, costumo dizer q a parcimônia faz MT bem.
ABC
Adorei a pauta.
Leana
Adorei seu post
Valeu!!
Aproveito para te agradecer pelo carinho e a atenção que vc e o Tiago tem dado ao Diogo e agora ao Felipe. O Diogo não estaria no nível que está se não fosse por vocês. E gostando muito do esporte….continuem a educar esses meninos!
Abs
Obrigadissima Rodrigo!
Aproveito para agradecer seus posts do blog Chutebol! São sempre muito pertinentes!
Abs, Andrea mãe João Wakigawa Mac Dowell Leite de Castro
O futebol é uma das "ferramentas" que o Pedro está usando para se fortalecer e aguardar pelo futuro na nova cidade, tanto para fazer amigos como para se sentir valorizado.
Muito obrigada pelo carinho desde sempre e por toda dedicação e valores que vocês passam para a molecada e familiares.
Parabens pelo post e prometemos nos comportar torcendo com raça, orgulho, alegria e confiança!