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Copinha 2017: Resultados da 2a rodada

Prezados Torcedores Responsáveis,

Seguem, abaixo, os resultados da 2a rodada da Copinha 2017 – com comentários. Ah, e começamos a montar nosso álbum de fotos (aos poucos teremos de todas as seleções do Chutebol)! Tem foto do seu craque, ou de toda equipe? Mande pra nós! Clique no link abaixo:

 

[O gol da vitória!]

Sub 10 – Suíça 2x 1 França
A Suíça conseguiu se recuperar na competição com uma atuação correta e aplicada. Em jogo muito truncado no meio da quadra, aos poucos conseguiu colocar a bola no chão e trocar alguns passes, surgindo assim nosso primeiro gol! Levamos o empate em falha de posicionamento mas, com muita persistência, o time buscou a vitória e, ao final, saiu premiado! Há pontos a evoluir, como a saída de bola pelo meio – mas foi importante perceber que, aquilo que foi treinado, foi posto em prática.

 

[Um balaaaço!!]

Sub 10 – Espanha 4 x 2 Bélgica
Após a primeira rodada com muitas dificuldades, a Espanha deu a volta por cima e fez uma partida muito boa, tanto individual quanto coletivamente! Sem correr riscos, o time colocou a bola no chão e conseguiu construir muitas jogadas com troca de passes. Com alteração de posição de alguns jogadores, a saída de bola melhorou, além de a defesa ter ficado com melhor posicionamento. Devemos enfrentar jogo duro na próxima rodada. Parabéns pela ótima vitória!

 

[A alegria da vencer!]

Sub 8 – Sérvia 5 x 0 Camarões

A equipe se recuperou da derrota na primeira rodada com ótima partida! Com segurança na defesa e boas trocas de passes, foi aos poucos construindo o placar. A equipe de Camarões lutou com bravura e não deu moleza para a Sérvia; no entanto, ao se impor aos poucos, a goleada acabou acontecendo, em especial pela atruação coletiva – com destaques individuais. Vamos tentar manter o embalo para a terceira rodada!

Sub 12 – EUA 0 x 3 Colômbia
Em dura derrota, com os jogadores rendendo abaixo de suas possibilidades, a equipe pareceu não suportar o volume de jogo adversário. O início parecia equilibrado, pois os EUA possuem bom vigor físico e chutes de meia distância. As bolas que passavam pelo meio da quadra, no entanto, começaram a não surtir mais efeito, e na realidade, ficamos sem outro recurso. O fixo adversário portou-se muito bem e anulava estas bolas de meio. O desafio da equipe será se reabilitar e conseguir opções de jogo para as proximas rodadas.

Sub 14 – Rússia 1 x 2 Nigéria

A Rússia começou a partida dominando o adversário, mas sem conseguir converter em gol as chances claras que apareciam ao longo da partida. Após muita insistência conseguiu abrir o placar, em lance de inteligência do jogador Pedro Henrique, que, na saída do goleiro empurrou a bola por debaixo das pernas dele. Após o gol, o time relaxou, e levou a virada em apenas um minuto – dois lances de desatenção. Derrota por 2×1 e a antiga lição: o jogo só acaba quando o juiz apita…

 

[Argentina: estreia e bom futsal]

Sub 12 Argentina 3 x 2 Chile
Com ínicio de jogo muito bom, a Argentina evoluiu as poucos em sua estreia para abrir o placar e fazer dois a zero, ainda no primeiro tempo. Com boa saída de bola, fez alguns ajustes na defesa e apresentava segurança. Levou belíssimo gol de falta do Chile no segundo tempo, mas tratou de colocar a bola no chão e fazer o terceiro. Relaxou novamente e levou o segundo gol, sofrendo pressão no final. Conversamos com os jogadores que não adianta fazer o placar e ficar ‘torcendo’ para que o jogo acabe, ou se resolva por mágica. É preciso manter a concentração durante toda a partida, assumindo a responsabilidade pelo resultado. Em linhas gerais, uma estreia muito boa, pela qualidade do futsal apresentado e aplicação tática!

Sub 10 – Itália 2 x 3 Holanda

 

A Itália jogou contra uma equipe que é considerada uma das favoritas na categoria. Vindo de derrota, prevíamos um jogo muito difícil. Começamos nervosos e levamos um gol no início. Foi necessário ‘queimar’ um pedido de tempo para alertar aos jogadores que, mais do que correr, se fazia necessário compreender o que estava acontecendo dentro de quadra – e ajustar o posicionamento. Este tipo de situação (alterar um comportamento coletivo) é muito difícil em jogos infantis, mas justamente aí a Itália correspondeu: aprendeu a marcar a saída do goleiro adversário, fez o gol de empate, ganhou confiança e soube jogar sem a bola, esperando os contra-ataques. Quando levamos o segundo gol não nos intimidamos, partimos para novo empate e conseguimos! A arquibancada veio junto! No final, com ótima troca de passes da habilidosa equipe da Holanda, levamos o terceiro, mas ainda tivemos a chance do empate já no apagar das luzes! A bola não entrou e perdemos a partida, mas é como conversamos com os jogadores: para nós, ficou o sentimento de termos ‘achado um time’, como se diz na gíria. Souberam sustentar um padrão de jogo, que aliado à bravura, permitiu uma apresentação muito boa. Houve falhas individuais, mas saíram com o sentimento do dever cumprido, de terem dado o melhor e evoluído. Este tipo de aprendizado deve encorpar a equipe para buscar duas vitórias nas próximas rodadas! 

 


Sub 14 – Costa do Marfim 1 x 4 Rep. Tcheca

Jogos de campeonato necessitam uma intensidade maior que a habitual. A Costa do Marfim, com jogadores acostumados à competição e que já venceram muitas partidas, parece não ter lembrado disso. Conseguiu até algumas trocas de passe interessantes no início mas, aos poucos, foi deixando se envolver pela habilidosa República Tcheca, ‘aceitando’ os gols levados. Buscamos mudar algumas peças, encaixar outro posicionamento, mas faltou mesmo foi saber endurecer o jogo com outra postura. No final, alguma melhora e um gol – mas será preciso ganhar confiança, para colocar o coração na ponta da chuteira e evoluir. Vamos lá!

[Goleirããão!]

***

Nos agrada a ideia de equipes que jogam com bravura. Existe uma dose de agressividade que a criança precisa poder se apropriar, algo como colocar sua força pra fora, na direção do mundo, na tentativa de vencer. Agressividade não significa violência, de tal maneira que o balizamento da primeira deve ser feito com a ajuda do adulto, para que não se transforme justamente em atitudes violentas.

A partir das experiências que temos vivido nestas competições infanto-juvenis, acreditamos que esta mesma bravura serve como pano de fundo, uma espécie de caldo emocional para encarar os pequenos grandes dramas que o esporte proporciona – o futebol, então, nem se fala… Para tudo isso funcionar, os adultos (pais e professores) precisam poder escutar os alunos, transformados em jogadores nos torneios, e ajudá-los a atribuir algum significado às experiências vividas. “Sou muito ruim?”, “Sou imbatível?”, “A culpa é minha?”, são questões que surgem, aliados a sentimentos positivos e negativos relacionados à competição.

[Goleirããão!]

No entanto, o sentimento do dever cumprido, de ter dado o seu melhor, é algo realmente muito potente e funciona como norte moral. Nele, reside a capacidade, inclusive, para enfrentar falhas individuais, coletivas, erros do treinador… e até resultados adversos consecutivos que, queiramos ou não, existem. E podem ser cruéis. Nestes casos, nossa orientação é acatar a realidade, não enganar a criança, dar aquele abraço e repetir: “Joguem até o final!”. Jogamos por nós mesmos, pelos nossos amigos, pelas famílias que nos apoiam e, claro, por amor ao futebol. A ideia de bravura faz sentido nestas condições.

Algumas vitórias podem demorar, até mais do que gostaríamos, mas elas chegam. E, quando chegam… a gente explode de alegria!

 
Até a terceira rodada!
Aquele abraço, saudações esportivas

This Post Has 5 Comments

  1. Rodrigo, que texto sensível e firme! Antes do nosso filho sair pro jogo, falamos: faz o que aprendeu e se diverte! Lendo esse texto descubro outras possibilidades de fala! Amei! Bola pra frente com ❤️ no pé! (Lísia, mãe do João)

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