Copinha 2018: Resultados das Finais

Por goldeplaca
em 27/11/2018 |
Categorias: CopinhaEducaçãoFutebolFutsalInfância

Prezados Torcedores Responsáveis,

Seguem, abaixo, os resultados, fotos e comentários finais desta e-le-tri-zan-te Copinha 2018!!

As fotos estão disponíveis em nosso álbum, no link:

Álbum da Copinha 2018

(fotos de Paulo Fernandes:

https://paulofernandesphotos.46graus.com/ )

Complemento da 4a rodada:

Inglaterra 0x0 Dinamarca (sub-8)

Os ingleses precisavam de uma vitória para serem campeões – e lutaram demais por ela! Um time corajoso, que sentiu falta de um de seus principais jogadores na partida, não se intimidou e buscou o gol de todas as formas, além de se defender com bravura! No final, o empate sem gols e o vice-campeonato, por conta do saldo de gols… Mas vão levar nos corações uma campanha inesquecível e momentos sensacionais! Estão de parabéns, valeu demais!!

…e quem acabou campeão?? Marrocos!! a molecada que foi lá conferir o jogo dos amigos de turma saiu com o caneco mais que merecido! Marrocos foi um time regular, consistente e soube decidir seus jogos na hora certa! Título muito bem entregue!! É CAMPEÃÃÃO!!

Ao final, foto e volta olímpica, juntinhos e alegres, do campeão e vice-campeão da categoria!!

Peru 3×0 Colômbia (sub-10) – WO

Jogamos contra um combinado, pois a Colômbia não se apresentou completa. O treinador deu de ombros e cobrou a vitória do Peru, pois o time havia se comprometido com a reabilitação após as últimas rodadas em que não fomos bem. E partimos pra cima, empurrando o adversário e buscando o gol durante todo o jogo! A bola teimou em não entrar… A equipe se portou bem, mas parece ter faltado uma atitude mais incisiva na hora de decidir o jogo. É preciso saber definir partidas assim, para se impor e vencer. Mas parabéns à garotada pelo empenho e pelo comprometimento até a última rodada, valeu!

Croácia 3×0 Uruguai (sub-10) – WO

Enfrentando um combinado das equipes de Uruguai e Colombia, por conta do comparecimento incompleto da equipe adversária, demonstramos amadurecimento na competição. Após um primeiro tempo ‘arranhado’ e de muita marcação, abrimos o placar no inicio do segundo tempo e, num contra ataque de manual (!) demos números finais à partida – fechamos com méritos em 2×0 (o placar oficial dos jogos WO é 3×0). A equipe se mostrou mais consistente. Parabéns à Croácia por sua participação na Copinha!! Ganhou na quadra sua última partida!

Arábia Saudita 2×5 Senegal (sub-12)

Chegamos na última rodada com chances matemáticas de classificação mas, desfalcados de nosso ótimo goleiro, não resistimos aos poderosos chutes de longe da equipe adversária e acabamos batidos. Importante registrar a força da equipe em buscar o empate logo no lance seguinte ao primeiro gol adversário; o espirito coletivo do jogador Caetano, que se disponibilizou prontamente para assumir a função de goleiro; e o golaço-aço-aço, na gaveta, do pivô e grande amigo Antonio Nery (foto) – que fez o ginásio explodir junto com ele em seu primeiro gol numa Copinha!! I-nes-que-cí-vel!

Tunísia 0x0 México (sub-12)

A Tunísia saiu do zero, conseguiu seu primeiro pontinho na competição e isso é motivo para comemorar, sim! É importante sair do zero! Após um primeiro tempo de jogo preguiçoso, a equipe acordou e tentou, de todas as formas, encontrar o caminho do gol para sair com a vitoria. Apostando nos chutes de longe do nosso fixo e no talento dos alas, criou chances, mas não conseguiu abrir o placar. Se os resultados não vieram, é importante ressaltar a melhora no desempenho – e a lição de que para vencer é preciso ter concentração durante toda a partida! Valeu!

 

Semifinais

Panamá 0x3 Holanda (sub-14)

Nossa seleção iniciou bem a partida, tocando a bola e marcando meia-quadra como havia sido treinado. Levou um gol ainda no primeiro tempo em jogada individual do ótimo ala adversário, Richard. O Panamá esboçou uma reação e tentou voltar melhor na partida. No entanto, ao querer resolver individualmente as situações, perdeu duas bolas e acabou eliminado da competição. A semifinal acabou sendo o limite de uma equipe que teve bons momentos, mas pecou no momento decisivo por, coletivamente, não manter a concentração para se ater à proposta de jogo. Aquele abraço!

Suécia 3×0 Sérvia (sub-14)

A Suécia enfrentou, pela terceira vez na competição, a forte equipe da Sérvia. O retrospecto de uma vitória para cada lado mostrava o quão difícil seria a vaga na final. Conseguindo trabalhar bem a bola no campo defensivo, nosso time tentava superar a forte marcação meia quadra da equipe adversária. E em duas jogadas bem trabalhadas chegou aos primeiros gols – golaços! – da partida.

A Sérvia, precisando do resultado, adiantou a marcação e chegou a assustar algumas vezes, a principal delas em pênalti defendido pelo bravo goleiro Antonio Lacombe, que jogou toda a fase final com uma lesão no dedo! No fim do jogo, mais um gol para o time e a tão desejada vaga na final! Grande exibição e passaporte garantido! Sentíamos a Suécia leve, alegre e preparada…

Coréia do Sul 2×1 Suíça (sub-10)

Nos classificamos na última vaga para as semis, confirmada somente sábado à noite! Com méritos, entramos no apagar das luzes e não nos intimidamos: enfrentamos a Suíça, primeira colocada e invicta na fase de classificação. Marcando com muita firmeza, demos pouco espaço ao adversário e, num jogo muito duro, estávamos melhores, muito aplicadinhos. Abrimos um a zero e o adversário veio pra cima – conseguiram o empate.

Quando a partida se encaminhava para as penalidades, Daniel Baptista (foto) saiu do banco e, num desarme preciso e veloz, venceu o fixo adversário para estufar as redes e explodir o ginásio – decretando a merecida chegada da Coréia do Sul à grande decisão!

 

Finais

Suécia 2×1 Holanda (sub-14)

A grande final começou com um susto! Com apenas um minuto de jogo a Holanda abriu o placar em jogada de escanteio, numa desatenção do sistema defensivo. Mas havia muuuito jogo pela frente. Demonstrando maturidade e calma, contando com a experiência competitiva dos jogadores, conseguimos colocar a bola no chão, respirar fundo e fazer o que vínhamos treinando. Com toque de bola envolvente – e até vistoso em certos momentos – a equipe fazia trocas de posição e confundia o adversário.

E assim saíram os dois gols que nos levaram à virada! Tivemos chances para definir a partida e meter o terceiro, mas no fim do jogo a Holanda ainda pressionou com seu goleiro-linha: faltando um minuto para terminar, balançou a nossa trave! Sorte de campeão! Fim de jogo, explosão no ginásio e invasão de quadra de uma apaixonada torcida!

Antes de tudo, a Suécia é um time de amigos! O Chutebol ficou muito, muito orgulhoso deste grupo de jogadores que, há tantos anos, vinha batendo na trave em tantas decisões e agora… É CAMPEÃÃÃO!!

Coréia do Sul 2×2 Argentina (4×3 nos pênaltis) Sub-10

E o que dizer da Coréia do Sul? O que dizer desse time que aprendeu a jogar a competição com ela em andamento? Que passou por momentos duros, de cobrança forte do treinador – que fez até cara de mau? Que dizer de um time que não foi muito notado pelos adversários? Que dizer? Dizer que fizeram uma das partidas mais emocionantes de todos esses anos na competição! Enfrentaram uma Argentina estilosa, muito bem treinada pelo amigo Renato Paiva, que jogou o futsal mais envolvente da primeira fase e de toda a Copinha. Credenciais para o título? Todas!

Mas existem outros tipos de mérito a serem premiados no futebol… E o maior mérito dessa Coréia foi… saber sofrer! Foi sempre osso duro. Jamais desistiu, jamais entregou os pontos! Foi assim que abriu o marcador na finalíssima, com Caio Lacativa em dia inspirado! Levamos o empate em gol contra num escanteio mas, já perto do fim do jogo, Caio fez mais um! Faltavam dez segundos para terminar quando Benjamin foi zerar uma bola e ela… ficou presa no teto!! O que deu lateral para o adversário e, na cobrança… um chutaço no ângulo! Pensei que o ginário iria desabar.

E o que fez a Coréia? Seguiu suportando os revezes. Como aprendeu a fazer. Partiu para as penalidades com a coragem de quem já tinha vivido de tudo na Copinha! E aí, com muita confiança, todos os jogadores converteram. Quando a Argentina perdeu a última cobrança, o futsal resolveu premiar uma equipe incansável.

Aí sim o ginásio desabou: de alegria. É CAMPEÃÃÃO!!

***

Chegamos ao final de mais uma Copinha! A impressão é de que o evento melhora a cada ano. O clima de amizade, a torcida, o desempenho dos jogadores. Agradecemos o carinho e a torcida, em especial para sustentar a campanha “Adversário não é inimigo“. Inauguramos também a medalha Jogo Limpo; e o Juramento do Atleta e da Família Torcedora.

Acreditamos numa educação esportiva que se faz em conjunto, com pais e professores desempenhando seus papéis – cada um no seu lugar.

Não adianta o pai ou a mãe quererem ser treinadores, nem o professor querer torcer de dentro da quadra. Esses lugares de fantasia, quando respeitados, ajudam a organizar a criança emocionalmente, porporcionando assim terreno seguro para que elas representem suas próprias fantasias: naturalmente, a de jogadores e jogadoras.

O adulto faz o que pode para ajudar, mas quem joga é a criança. E é essa a angústia com a qual pais e professores devem poder se deparar para ajudá-los em seus desafios. O que eles precisam de nós é amparo, não que joguemos por eles. Quando o lugar transborda, costuma dar errado.

Estes bravos jogadores mirins encaram a possibilidade de errar, de fracassar. De não serem tudo o que, em seus sonhos infantis, acreditam que devem representar para que sejam considerados bons aos olhos adultos. O futebol é trágico e maravilhoso e por isso, acredito, nos apaixona. Não há garantias.

O que existe é o risco. E só o encaramos porque existe, também, a promessa (ou a possibilidade) de alegrias.

E, quando elas acontecem, só quem já viveu conhece o furor no coração.

Aquele abraço, saudações esportivas

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