Destruir para Construir
“A criança tem sempre a necessidade de estar segura para que possa encontrar recursos de ação simbólicos, para situar-se com relação a períodos de angústia mais ou menos delicados de integrar e, particularmente, as angústias de ser destruída ou abandonada.
A criança, para se assegurar, deve ligar a angústia dolorosamente vivida em seu corpo ao prazer de agir e a todas as suas atividades lúdicas. Brincar é um antídoto para a angústia; a criança é criadora dos próprios asseguramentos, necessários para a conquista de sua identidade e de sua autonomia.
A criança deve ser ajudada a investir e superar sua pulsão de destruição dirigida para uma dinâmica de construção de si: destruir para construir é a imagem da vida, a lei da evolução.”
[Bernard Aucouturier, 2007]