Perspectivas na pandemia

Por Rodrigo Tupinamba Carvao
em 01/10/2020 |
Categorias: ChutebolFutsalSaúde Pública

Passado pouco mais de um mês de nosso retorno às quadras, consultamos novamente o ChutePai Estevão Portela, infectologista da FioCruz que, além de ter incentivado nosso retorno, ajudou a elaborar as medidas de segurança diante da pandemia – que ainda não acabou.

Estevão tem acompanhado as aulas de seus filhos, e ele mesmo também joga no horário dos pais. Confirmou que o distanciamento mantido nas atividades tem sido fundamental e, sim, faz muita diferença utilizar estes procedimentos.

“A pandemia no Rio de Janeiro está com focos pipocando”, ele falou. “Não como uma onda, mas com focos. A mortalidade voltou a subir. Não é hora de afrouxar a segurança”, enfatizou. Disse, ainda, que é muito positivo que nossa atividade, por exemplo, não tenha se tornado ela mesma um foco da doença, pois muitos clubes de futebol têm passado por isso.

Significa que os protocolos estão funcionando e que as famílias têm sido bastante responsáveis, inclusive em avisar casos de infecção e cumprir o autoisolamento.

De nossa parte, percebemos que a imensa maioria dos responsáveis topou retornar às quadras justamente por aplicarmos medidas para minimizar riscos (este é o termo, pois o risco está posto).

Alguns pais têm perguntado sobre a possibilidade de realizar um jogo de futsal propriamente dito ao final da aula.

Levamos a pergunta até Estevão, e obtivemos como resposta: “Faz muita diferença o tempo de exposição frente a frente, de contato. Por ora, não é recomendado. Daqui a algumas semanas, vamos avaliar novamente os dados da pandemia, e então, quem sabe, promover jogos de cinco minutos – somente em caso de queda clara dos índices de contágio.”

“É como uma progressão”, continuou. “Aquele momento de abril, maio e junho, não vamos mais passar, pelas próprias características de uma pandemia. Então o correto é o que temos feito: abrir com protocolos, depois avaliar e quem sabe realizar pequenos jogos; por último, e aí não temos previsão, realizar partidas normalmente”.

Segundo Estevão, o distanciamento, o ambiente bem ventilado e o tempo de exposição são os principais fatores de proteção.

Sigamos!

Aquele abraço, saudações esportivo-sanitárias

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One Comment

  1. Gerson Vinhosa outubro 1, 2020 at 10:43 am - Reply

    Um enorme reconhecimento à Equipe Chutebol, ao Estevão (meu parça da pelada) e aos médicos do grupo!!!

    Agora poderei mostrar, a quem me questionou sobre ter voltado aos treinos junto com o Mateus, que não estávamos sendo levianos !!!

    Gratidão eterna porque o peso do fardo estava maior que minhas forças!!!

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