Resultados: 2a Rodada Copinha 2023

Por goldeplaca
em 20/09/2023 |
Categorias: ChutebolCopinha do MundoFutsal

Prezados/as Torcedores Responsáveis,

A 2a rodada da Copinha do Mundo/2023 foi eletrizante: jogos incríveis, com viradas, surpresas e, claro, muito suor e muitos gols!

No link, o álbum das fotos oficiais (fotos de Paulo Fernandes Castro): Álbum Copinha 2023

Logo abaixo, a resenha!

País de Gales 2×2 Venezuela: Conquistamos o primeiro ponto na competição num empate emocionante! Após abrir o placar com o Leo numa jogada ensaiada de escanteio, nosso time relaxou na marcação e acabou sofrendo a virada. Com muita determinação chegou ao empate num gol de falta, e, no última lance da partida conseguiu segurar a igualdade no placar num carrinho providencial do jogador Felipe Águas, que nos manteve vivo na competição! Vamos buscar a primeira vitória e a classificação!

Irã 0x6 Nigéria: Começamos rodando bem a bola mas, em erros de passe diante de uma marcação bem postada, levamos dois gols. Buscamos um melhor posicionamento do pivô, pois apesar de termos mais posse, nossas investidas não funcionavam. A equipe adversária se mostrou amplamente superior na partida, mesmo sem a posse de bola, e foram construindo a goleada. Nossa lição de casa é trabalhar outras maneiras de jogar, para quando formos neutralizados. Ainda estamos no páreo!

Argentina 3×5 Senegal: Talvez na melhor partida da competição até aqui, levamos dois gols no início. O time parecia assustado, o treinador pediu tempo. Nos reorganizamos e, com futsal solidário e competitivo, viramos para 3×2! Tivemos duas chances claríssimas para ampliar e definir a partida, mas não marcamos. O jogo estava muito disputado, então num pênalti involuntário o adversário empatou e, em falha de marcação na sequência, virou e deu números finais. Fica a velha lição do “quem não faz, leva”. Mas o saldo foi amplamente positivo, pelo jogo coletivo, o ótimo futsal apresentado e a determinação em virar pra cima do líder da competição. Vamos em busca da classificação!

Polônia 2×2 Itália: Empatamos pela segunda vez na competição, mas sofremos menos que no jogo anterior – conseguimos ter mais a bola durante a partida. Abrimos o placar com Pedro Bassanesi em ótima jogada; sofremos a virada e o jogo ficou duríssimo! Com muita luta, Tomás empatou de falta, para delírio da arquibancada! Demonstramos a cada jogo adquirir maior experiência competitiva, um time duro de ser batido! Sabemos que podemos e vamos buscar evoluir nosso jogo ofensivo!

Paraguai 3×1 Grécia: Em ótima atuação coletiva, com destaques individuais para Nando e Mateus, sufocamos o adversário com marcação pressão e, das roubadas de bola, nasceram contra-ataques – bem aproveitados com velocidade! O placar foi sendo construído naturalmente na estreia da equipe, driblando o nervosismo e marcando gols! Deu gosto ver esse time!

Inglaterra 3×6 França: A Inglaterra pegou um time dificílimo pela frente, e após abrir o placar de forma relâmpago, tomou a virada da mesma forma. Um início de jogo frenético com três gols em menos de dois minutos. O treinador pediu tempo e, ainda meio assustados com a virada no placar, não conseguimos colocar em prática nosso jogo, saindo assim do primeiro tempo com 5×1 contra. No intervalo, com muita conversa e acertos táticos, conseguimos melhorar para a segunda etapa. Chegamos a conseguir um 5×3 e tivemos a oportunidade de diminuir ainda mais a diferença, mas não conseguimos fazer o gol numa bola que rolou sobre a linha. No final, ainda levamos mais um gol, que deu números finais à partida. Seguimos em busca da nossa primeira vitória!

Ucrânia 8×4 Marrocos: Num jogo simplesmente espetacular, a Ucrânia foi a campo com três desfalques e um jogador febril. A proposta era endurecer a partida e tentar abrir o placar em alguma brecha – mas tudo foi por água abaixo ao levarmos três gols em poucos minutos! Após o pedido de tempo, a aposta em novo posicionamento e na força mental da equipe surtiu efeito: empatamos com gols em sequência, com muita entrega de todos e atuações decisivas de Tom e Vinícius. Viramos ainda no primeiro tempo e, no segundo, mantivemos o ritmo, dominando amplamente e fazendo a goleada.

Foi conversado com os jogadores, após a partida: “O futebol é um esporte maravilhoso. Viemos para endurecer a partida – e saímos com uma bela goleada! Fomos premiados por nos arriscar, é preciso saber arriscar!”


Peru 1×4 Croácia: Com outra equipe seriamente desfalcada (três jogadores), a ideia se repetia: endurecer a partida com forte marcação e encontrar uma espaço para finalizar. Conseguimos, com belo gol de Pedro Walcacer! O time, muito aplicado e sem banco de reservas, levou o empate, a virada e não se abateu. O esforço no jogo sem bola cobrou seu preço em algumas finalizações desequilibradas, que poderiam ter mudado o curso do jogo. Do meio para o final do segundo tempo, com méritos, o adversário fez dois gols de fora da área, e ficamos com a impressão de que nossos jogadores resistiram até entender o que tinha que ser feito para evitar os chutes.

Como saldo, uma equipe que se mostrou valente, cumpriu tática e mentalmente o que se esperava e, para a segunda rodada, esperanças renovadas com a equipe completa!

***

As aprendizagens vão se consolidando. É muito gratificante acompanhar a evolução, as idas e vindas e a superação dos jogadores!

Uma questão importante, que precisa ficar clara, é que trabalhamos, em cada equipe, com uma ‘base’: são dois ou três jogadores que pouco saem, ou mesmo não saem a depender da partida. Eles estruturam o time e o colocam em condições de, efetivamente, competir.

Ao longo de nossa experiência, é falso acreditar que ‘todos têm de jogar tempo igual’. Uma equipe de competição não se faz assim, e a proposta é, justamente, assimilar a vivência da experiência competitiva: superar-se, deparar-se com os próprios limites, conquistar uma vaga no time titular se for o caso. Acontece muitas vezes. E, para os demais, permanecer a postos e concentrados na sua hora de contribuir.

Nos jogos internos, nestes sim, a distribuição do tempo é muito mais igualitária, pois nós mesmos controlamos ambas as equipes que se enfrentam.

Não utilizar do procedimento de ‘base’ da equipe, bem sabemos ao longo dos anos, é na realidade expor a criança a situações em que a aptidão dela não alcança a exigência, e isso é um dever nosso, inclusive pedagógico, de avaliar.

Agradecemos o carinho e, sobretudo, o calor de nossa arquibancada! Até a próxima rodada!

Aquele abraço, saudações esportivas

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