Compre, compre, compre…
Caros (as),
Apresentamos aqui a segunda parte do documentário ‘Consuming Kids‘, do The Media Education Foundation. Recomendo demais assistir a parte 1, que está aqui no blog em http://chutebol.blogspot.com/2010/03/commercialization-of-childhood.html . É crítico, informativo e de fato estarrecedor. Segue abaixo pequeno texto que ajuda a compreender um pouco mais do contexto infantil (?) no século XXI.
“Os comerciais televisionados de um tipo, uma marca e um modelo especial de brinquedo renovam o crescente setor industrial-empresarial do grande mercado (…). As crianças já não pedem o que desejam, mas o que a televisão e a publicidade lhes oferecem e as induzem a pedir. O desenvolvimento da criança passa a ficar perniciosamente ligado à comercialização do brinquedo oferecido. Com marcas e modelos previamente determinados, o produto domina o desejo infantil.
O acúmulo de brinquedos para não brincar é estarrecedor pelo nível de esbanjamento, de obsolência generalizada alimentada pela compulsão consumista. Cercados por esses produtos, as crianças viram brinquedos verdadeiros de uma civilização que faz delas precoces cultoras do desejo de possuir, lançando-as no mundo competitivo.
Lembremos que a criança NÃO se institui no universo infantil pela posse, mas por aquilo que a leva a ser e estar na infância, naquele espaço em que ela dialoga e re-cria a sua existência.”
[Adaptado de E. Levin – ‘Rumo a uma Infância Virtual?‘, 2007]
>> Obs.: Falando nos excessos da publicidade, estes anúncios do Google que invadem a parte inferior da tela enquanto se está tentando ver o vídeo são muito chatos. Compre, compre, compre…
Aquele abraço, saudações esportivas
Aquele abraço, saudações esportivas
Caro Rodrigo,
Obrigado por partilhar este vídeo conosco e parabéns pela iniciativa.
Isso é de fato muito importante de ser divulgado.
Abraço,
Tomás
Antes de mais nada queria fzr uma colocação que acho importante:
antes(na verdade, ao mesmo tempo!) de pensar no consumismo desenfreado das crianças, precisamos pensar em nós mesmos.
O que nós mostramos são o que eles têm de exemplo.
"Faça o que eu digo, mas não o que eu faço" não rola!!!
Compramos demais, guardamos demais.
Duvida?
Que atire a 1a pedra quem achar que está imune….
Não se chega a lugar nenhum se não nos questionarmos… muito menos conseguimos mudanças de comportamentos e atitudes…
fácil falar, difícil fazer…