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Cultura Infantil

“Não há dúvida de que a infância está mudando, muitas vezes como resultado de seu contato com a cultura infantil e outras manifestações mais adultas da cultura média. Apesar de todo o público da cultura popular desempenhar um papel importante dando seu próprio significado aos textos. A cultura infantil e a cultura popular adulta exercem influências afetivas específicas, importando mapas que emergem nos contextos sociais nos quais as crianças se encontram.

Uma vez que os pais não vão muito longe no controle das experiências culturais dos filhos, eles se distanciam do seu papel tradicional de moldar a visão do mundo e os valores dos filhos. Na década de 1920, por exemplo, com a proteção da infância firmemente estabelecida, as crianças tinham poucas experiências por que passar fora tanto da supervisão dos pais quanto das atividades infantis compartilhadas por outras crianças. Desde os anos 50, mais e mais experiências dos nossos filho são produzidas por corporações – não tanto por pais ou mesmo pelas próprias crianças.

Programas de TV, cinema (agora na TV a cabo), videogames e música (com fones de ouvido que lhes permitem se isolar dos adultos) são agora o domínio privado das crianças. (…) Noções tradicionais da infância como um tempo de inocência e de dependência do adulto foram minadas pelo acesso das crianças à cultura popular durante o século XX.”

(Steinberg e Kincheloe, em “Cultura infantil – a construção corporativa da infância”. 2004)

Aquele abraço, saudações esportivas

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