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Copa Futsal 2016: Resultados das Finais

Prezados Torcedores Responsáveis,

Seguem abaixo os resultados e comentários das finais da Copa do Mundo de Futsal 2016! As fotos das finais estão no álbum, em:

 

[Homenagem]


Semifinais:

Uruguai 2×1 Argentina (sub-12)
Peru 0x7 EUA (sub-12)
Nigéria 2×2 Costa do Marfim (sub-14) – 1×3 nos pênaltis

Portugal 2×1 Croácia (sub-10)
Bélgica 1×2 Itália (sub-10)

Finais 

Uruguai (vice-campeão) 1×2 EUA
Portugal (campeão) 5×1 Itália

> Comentários:

[Campeões!!]


Portugal foi nosso grande campeão neste dia! O que não faltou, aliás, foi emoção! Nas semifinais enfrentamos a favorita Croácia, que vinha embalada por ótimas vitórias na fase de classificação. O que se viu, no entanto, foi o time de Portugal muito bem postado atrás e com contragolpes fatais. Abrimos 2×0 no início do jogo e tivemos tranquilidade para controlar a partida. Levamos um gol mais perto do fim mas, no geral, a equipe não sofreu grandes riscos.

Com a classificação assegurada, tivemos um momento para descansar e recobrar a energia para enfrentar a Itália, que surpreendeu a muitos e chegou com méritos à final. Mas, no jogo derradeiro, não demos chances: em mais uma partida muito firme, abrimos o placar e chegamos a levar o empate mas, a partir daí, o que se viu foi Portugal implacável com o adversário. Sem desespero ao levar o gol de empate, buscamos a vitória com jogadas rápidas e forte bloqueio na meia-quadra ofensiva. Os gols foram saindo um após o outro em belas jogadas individuais ou em tramas coletivas – e a galera chegou junto, incentivando sem parar e já entoando o tradicional “é campeão!!” Ao final, a justa comemoração de um time que foi se ajustando milimetricamente a cada partida na competição, comendo pelas beiradas e se apresentando imbatível no momento decisivo. Parabéns aos campeões!!

O Uruguai enfrentou nada menos do que a líder invicta Argentina nas semis. Eles haviam conquistado todos os doze pontos em disputa até então. Nós chegamos ao apagar das luzes, com muita luta e superação. Havíamos comentado na preleção que isso faz diferença: nós já havíamos vivido alguns dramas, e isso fortalece um time. Foi assim que entramos em quadra muito aguerridos, com ótima postura, sem deixar de lado a tranquilidade necessária pra trocar passes e criar boas jogadas. Levamos um gol mas não nos intimidamos. Partimos para o ataque e viramos o placar jogando muita, muita bola! Sobrou emoção, com chances se alternando para as duas equipes, mas acabou prevalecendo nossa postura firme e, com justiça, nos credenciamos para a finalíssima!

[Garantidos na final!]

Na final contra os EUA começamos muito mal. A equipe adversária, além de possuir bom futsal era fisicamente mais forte. Acredito que tenhamos nos deixado intimidar no primeiro tempo e, por isso, levamos dois gols no início do jogo. Demoramos a entrar na partida, mas, com uma troca de posicionamento, entramos de novo no jogo e diminuímos a diferença antes do intervalo. A partir daí, sim, com o verdadeiro espírito de quem joga uma decisão, pressionamos, lutamos, tivemos chances (eles também); no final, após termos nos lançado ao ataque e já no limite das forças, levamos o gol que sacramentou a merecida vitória e o título dos EUA. (Preciso dizer que todos os jogadores estavam dentro da idade do regulamento, o que acontece é uma diferença de força física e uma equipe (dos EUA) no limite da idade, portanto mais forte mesmo). Alguns jogadores andam batendo na trave na disputa pelo título da copinha, mas futebol é assim mesmo. Às vezes é muito duro. Mas ficamos muitíssimo orgulhosos do Uruguai, que apresentou futsal vistoso e aguerrido, emocionando a nossa torcida!! Vice-campeões com orgulho!

[No peito e na raça]

A Nigéria pegou um verdadeiro bicho-papão: a Costa do Marfim simplesmente não tomara conhecimento de nenhum adversário antes desta semi. Venceram a todos – nós, inclusive. Detalhe: sabíamos de antemão que jogaríamos desfalcados, sem banco de reservas, com dois jogadores contundidos. E o que aconteceu? Um Nigéria que simplesmente deu um susto no adversário, entrando em quadra, digamos, mostrando os dentes, como ainda não havia feito na copinha. Com disciplina tática, forte marcação e boa troca de passes, abrimos o placar. A Costa do Marfim não acreditava no que via. Isto é comum no futebol: uma equipe, mesmo fazendo força em contrário, entrar achando que já ganhou. O jogo ficou equilibrado, com disputas muitas vezes ríspidas, e nós tentando manter a postura aguerrida sem abdicar de jogar – muito menos usar do antijogo. As duas equipes conseguiram manter a compostura e o que se viu foi uma linda partida, na qual levamos a virada por dois a um, reclamamos de uma falha grave do juiz contra nós, mas, no último lance, sofremos um pênalti (duvidoso) que nosso amigo Vinícius (da foto) converteu ao encher o pé – e estufar as redes e a torcida!! O ginásio explodiu! Nossos jogadores estavam encharcados de suor – e até lágrimas – pelo esforço.

Foi para os pênaltis, mas aí… a verdade é que a Costa do Marfim foi mais competente do que nós e ficou com a vaga. Acredito que os jogadores da Nigéria aprenderam demais e nunca irão esquecer a partida que jogaram. Esta é daquelas coisas que nós, quando adultos, lembramos com carinho. No final, ao nos despedirmos, perguntei a eles: “Vocês estão com aquele sentimento de orgulho do que acabaram de fazer, de ter jogado no limite?” “Sim!”, responderam. “Sinceramente, não conheço outro sentimento melhor para se levar de uma partida de futebol. Ganhar e perder, ainda mais nos pênaltis, é do jogo. Mas o que vocês viveram aqui, hoje, não há nada no mundo que pague”. E foram pra galera receber o abraço merecido após tamanha batalha futebolística.

[Valeu!!]

A Bélgica fez um bom jogo contra a Itália, mas… confirmou nosso pior temor: as oscilações da equipe dentro da partida atrapalharam nosso plano de jogo. Tivemos chances, poderíamos ter vencido. Mas a Itália marcava muito firme e com uma gana nas divididas que talvez tenha nos faltado um pouco. Digo: não faltou empenho em absoluto; mas faltou a este time, durante toda a competição, uma certa segurança, uma constância. Tanto para controlar como para definir um jogo. Essa Bélgica era ‘tudo’ ou ‘nada’, e algumas equipes se configuram assim, mesmo. Levamos dois gols, diminuímos o placar, tentamos de todas as formas buscar o empate, mas… não deu. Fica a lembrança de uma equipe talentosa, que viveu ótimos momentos e caiu – de pé – nas semifinais. Valeu!

O Peru viveu, disparado, o momento mais duro, inusitado e até triste destas finais. Explico: a equipe já foi à quadra sem reservas. E logo no primeiro minuto, quando o jogo começava a esquentar e a marcação começava a ser posta à prova, nosso amigo Davi se contundiu seriamente numa dividida com o goleiro. Tentou voltar ainda por alguns minutos mas não conseguiu. A regra foi cruel conosco. Só nos restou jogar com um jogador a menos durante praticamente toda a partida. Corremos demais, marcamos meia-quadra, todos se doaram muito. Nosso pedido a eles foi aquele que é parte de nossa maneira de ver o futebol e, mesmo, a vida – pedimos que não desistissem, que jogassem até o final, como costumamos dizer. No primeiro tempo até resistimos bem, mas depois faltou perna e os gols do adversário foram saindo com naturalidade. Eu então pedi que, já com a partida definida por uma goleada, os EUA retirassem um jogador, e eles assim fizeram. Alguns podem ter achado que isso era fator de desmerecimento ao Peru, mas não vimos assim em absoluto. A ideia foi apenas a de conseguir levar melhor a partida nos minutos finais. Nossos jogadores cumpriram com dignidade seu papel, permanecendo em quadra, dando o seu melhor. Isto não é pouca coisa, e foi muito valorizado pelos professores. Só quem já viveu um drama destes em quadra sabe como é difícil não largar a partida. Lamentamos a ausência de dois jogadores e a infelicidade do nosso amigo contundido. Vamos lembrar com carinho dos melhores momentos e da chuva de gols do Peru na fase de classificação!

***
No mais… Copinha é que nem Natal: tem todo ano! Obrigado às famílias pelo apoio, pela torcida e pelos lindos momentos vividos! Ficamos muito felizes em poder viver com essa molecada as dores e delícias do esporte, aprender com eles e, claro, dar uma mãozinha nas horas difíceis! Cabe de tudo no futebol, das maiores alegrias até as coisas consideradas ‘injustas’ pela torcida. Mas nós, que entramos em quadra, sabemos: em sendo da lei, é tudo do jogo. Assim jogamos, assim perdemos e vencemos.
Nós aceitamos os riscos de uma partida de futebol. E, quando a gente pode, explode de alegria!
Aquele abraço, saudações esportivas

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