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Copa Futsal 2015: Resultados da 3a Rodada

Prezados Torcedores Responsáveis,

Nesta 3a Rodada da Copa Futsal 2015 nossas equipes obtiveram, em sua maioria, bons resultados. A competição se encaminha para os finalmentes, o funil da classificação vai ficando apertado – mas é como dizemos por aqui: a gente joga até o final!! É importante para nós termos todas as equipes ainda brigando pela vaga até a última rodada, já é em nossa avaliação um sinal muito legal da evolução da garotada.

A 4a rodada será nos dias 07 e 08 de Novembro, em breve sai a tabela. Ah, e o material do fotógrafo do evento também será disponibilizado em breve!

[México: goleada e ‘parabéns pra você’ !]

Costa Rica 4×0 Equador (sub-12)
Bósnia 5×0 Croácia (sub-10)
Argentina 2×2 Paraguai (sub-12)
EUA 1×2 Uruguai (sub-12)
Alemanha 6×0 Rússia (sub-10)
México 4×0 Camarões (sub-08)

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A Costa Rica voltou a vencer bem: exerceu uma forte marcação no início da partida e, aproveitando os contra-ataques, conseguiu impôr sua maneira de jogar. Com atuações individuais muito boas e compactação na defesa, não deu chances ao Equador. Destaque para os gols de Breno (uma bomba de canhota!) e de João Pedro Drummond, após trama que surgiu dos treinamentos – com a bola lançada por Bento na segunda trave. É líder da categoria e tem tudo para ir às finais.

A Bósnia teve uma partida inusitada: o time adversário tinha apenas 04 jogadores em quadra (03 na linha, 01 no gol). A regra diz que uma equipe pode disputar os pontos da partida assim, então decidimos não aliviar e jogamos completos – afinal, nossa ideia foi valorizar a equipe que se apresentava completa, no caso a Bósnia. Com a superioridade numérica os gols foram surgindo com naturalidade, com destaque para os chutaços de Diogo Mattos e João Victor Terra. Pudemos perceber que a equipe adversária tinha jogadores habilidosos e então, somente após termos construído o placar, retiramos um jogador e seguimos na partida em igualdade numérica. A Bósnia está em terceiro lugar e com boas chances de classificação às finais.

A Argentina pegou um osso duro de roer: o Paraguai, que possui jogadores que, desde outras edições da Copinha, vêm travando bons duelos conosco. O time adversário abriu o placar, mas o jogo continuava duro, equilibrado. A Argentina empatou em jogada ensaiada de escanteio e vibrou muito. Levou outro gol no segundo tempo mas, num lance de sorte, a bola lançada pelo goleirão Heitor resvalou no goleiro adversário e entrou – gol de empate e vibração, pois foi no final do jogo! Aliás, esta é uma regra que tem colocado os professores em dúvida, e talvez seja revista para o ano que vem: gol de bola arremessada com a mão deve valer? Bom, está no regulamento deste ano que vale, então bola pra frente! A Argentina é segunda colocada e está bem encaminhada para as finais.

[Costa Rica: vitória e outra boa atuação]

Os EUA pegaram outra pedreira: um Uruguai reforçado, com jogadores habilidosos e um beque bem grandão que dificultou a nossa vida… Começamos bem, com Josué Santtana arrematando com categoria belo passe de Pedro Igreja em contra-ataque mortal. Eles empataram e o jogo ficou tenso, lá e cá, com chances para ambos os lados. Mandamos ainda algumas bolas na trave (os EUA também podiam ter um pouquinho mais de sorte nestas bolas, puxa vida), mas nossa equipe passou a deixar espaços generosos na marcação. Nosso armador Pedro Igreja sofria fortíssima marcação e tentamos conversar no intervalo e nos pedidos de tempo para acertar posicionamentos e substituições. A partida ficou realmente difícil e no final, com a crueldade que só o futebol pode oferecer, levamos o gol da derrota – simplesmente no último lance do jogo, num rebote após bela defesa do goleirão Thiago Bacellar. Paciência, a equipe está em sétimo lugar e ainda tem chances de classificação: precisa vencer sua partida e torcer para que Costa Rica e Argentina vençam seus jogos. Já vimos muitas surpresas nesta competição, não vamos desanimar… Vamos lá, galera!!

A Alemanha fez ótima apresentação e goleou a Rússia, em tarde inspirada do artilheiro Yan Martorelli – que fez nada menos que 05 gols. Percebemos, antes de entrar em quadra, que os jogadores estavam muito concentrados, com aquela vontade de ganhar que costuma aumentar as chances de vitória. O placar foi construído aos poucos e estava em três a zero quando o time adversário apresentou falhas bobas, na saída de bola, já ao final da partida. A Alemanha soube aproveitar e aumentou seu saldo. Rafael Protásio e Gabriel Arcalji foram outros destaques. A equipe está em quarto lugar e vai buscar sua vaga nas finais com toda força!

Já o México, formado pela galerinha mais nova, mostrou evolução e sapecou quatro pra cima de Camarões! Nesta idade o posicionamento aprendido nos treinamentos ainda oscila muito quando o nível de estresse competitivo é alto, como no caso da Copinha. A sensação muitas vezes é de que os pequenos jogadores sabem ‘em teoria’ o que deve ser feito, mas a prática ainda escorrega devido às próprias limitações da idade – daí pais e treinadores ficarem com o coração nas mãos, pois tudo pode acontecer… Voltando à partida, vimos jogadas, tentativas de tabelas, definição um pouco melhor da marcação e dois lances marcantes: o golaço de Antonio Salomone (com direito a deixar o goleiro sentado); e o gol ansiado e chorado (a bola entrou va-ga-ro-sa-men-te) de Enzo Granado, no último lance do jogo, no dia de seu aniversário! ‘Parabéns pra você’ cantado pelos companheiros de time e pela torcida, e a esperança de subir mais ainda na classificação. A equipe já chegou ao quarto lugar mas, como nesta categoria não há finais (são pontos corridos em 04 rodadas), pela matemática não podemos mais chegar ao título (as duas equipes da ponta se enfrentam e, fatalmente, uma das duas fará mais de nove pontos). Vamos brigar pelo segundo lugar!

[Argentina: bom jogo e… sorte!]


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Ufa! Agora é reta final, vamos ver que bicho dá! É importante dizer aos pais-torcedores que compreendemos suas inquietações: o tempo de jogo do fulaninho, a opção do treinador em deixar aquele jogador mais tempo no banco, a mexida considerada errada… Da maneira que trabalhamos, tudo isso é conversado abertamente com os jogadores, inclusive com aqueles que se sintam, digamos, prejudicados. O importante é que ele possa falar, mas que também consiga escutar. Em nossa experiência, é ingenuidade propor que todos joguem exatamente o mesmo tempo de jogo, visto que isso desestabiliza a equipe. Existem sim jogadores mais fortes, que dão estrutura ao time. Não são insubstituíveis, mas os outros se beneficiam de sua capacidade e adquirem confiança. O treinador tenta realizar as substituições para que todos possam jogar o máximo possível – mas jogar em equipe também presume arcar com estas diferenças e escolhas. Ah, um lembrete: o professor-treinador também passa um aperto danado para equilibrar toda esta conjuntura. 
Por favor, perdoem eventuais escolhas equivocadas. A gente também fica com o coração nas mãos.
Aquele abraço, saudações esportivas

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