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Copa Futsal 2015: Resultados da 4a Rodada

Caríssimos (as),
Ufa! Ufa, ufa, uuuufaa… Não foi bolinho! A 4a rodada da Copa do Mundo de Futsal 2015 levantou a arquibancada, numa daquelas montanhas-russas de emoção que só o futebol pode oferecer… Teve pai pedindo arrego, mas vai ter mais! No fim das contas, conseguimos resultados muito bons – e beliscamos nada menos do que 04 vagas na classificação! No total, nossas equipes disputaram 24 jogos, com 14 vitórias, 04 empates e 06 derrotas. É importante ressaltar, ainda, que não perdemos nenhuma partida por W.O – quando a equipe não comparece com o número suficiente de jogadores. É uma tradição que gostamos de manter e só ratifica o compromisso de todos nós.
Lembramos que as semifinais e a final de cada categoria serão jogadas no mesmo dia, a saber: 29 de Novembro (domingo), das 10h às 15h, como já divulgado anteriormente. Ah: as fotos oficiais estão no link: Copa Futsal 2015 . As fotos são de Serginho Lorena, que tem sua página profissional em Cegonha Produções .


[Pra comemoraar!!]

Bósnia 4x2 Espanha (sub-10)

Costa Rica 0x0 Peru (sub-12)
EUA 2×1 Colômbia (sub-12)
México 2×2 Irlanda (sub-08)
Alemanha 1x3 Holanda (sub-10)

Argentina 2x1 Uruguai (sub-12)

***
> Comentários
A Bósnia começou muito bem a partida e se impôs logo: com tabelinhas e forçando os chutes a gol, conseguiu abrir quatro a zero ainda no primeiro tempo, com atuação coletiva muito boa. Na volta do intervalo, com algumas modificações, demos dois cochilos e falhamos na marcação do fixo adversário, que chutava muito forte – levamos dois gols e o jogo esquentou! Mas conseguimos, em seguida, retomar o controle da partida, que ficou mesmo em quatro a dois. A Bósnia terminou em segundo lugar (entre 14 equipes) e vai jogar a semifinal contra a Holanda, terceira colocada.

A Costa Rica fez um jogo correto contra o Peru. A equipe adversária precisava vencer a qualquer custo para avançar na competição. Nós jogamos desfalcados, então a opção foi por jogar na defesa e sair nos contra-ataques. Marcamos muito bem, com disciplina para encurtar os espaços e deu certo. O Peru teve maior posse de bola, mas pouco chegou ao nosso gol. Quando o fez, o goleirão Lucas Moreira cumpriu seu papel! Com o empate em zero a zero, a Costa Rica terminou em segundo lugar (entre 10 equipes) e vai enfrentar o Paraguai na semifinal. De quebra, o resultado ajudou outra equipe nossa, os Estados Unidos.

[México: espírito esportivo é isso aí!]
Os EUA começaram a rodada distante do grupo de classificação, em sétimo lugar. Mas, com a empate da Costa Rica (que tirou as chances do Peru), ganhou ânimo extra para tentar a vitória – e depois torcer para a Argentina vencer o Uruguai. Foi assim que vimos uma equipe muito concentrada e atenta à proposta de jogo, apertando a saída de bola adversária e imprimindo boa velocidade. Abrimos o placar ainda no primeiro tempo e depois levamos um gol bobo, numa rebatida de falta contra nós. Havia um certo fantasma deste time em pressionar, chutar muito a gol e a bola não entrar (foi assim em duas derrotas anteriores); mas Rafael Martins (o Fafá) mandou pras redes o fantasma, pra explodir a galera e garantir a vitória por dois a um. Só faltava o triunfo da Argentina para se classificar – o que acabou acontecendo. E agora, por uma destas ironias futebolísticas, ambos se enfrentam: a semifinal dos EUA será contra a Argentina, a própria que ajudou em sua classificação! Jogo de compadres? Nada disso: vai todo mundo entrar pra ganhar! Os EUA terminaram em quarto lugar (entre dez equipes) e vão com tudo, podem apostar! 

O México fez uma das partidas mais emocionantes da rodada. Enfrentou a Irlanda, que estava ali coladinha na tabela. O jogo se mostrou, desde o início, bastante equilibrado. Estava difícil qualquer das equipes se impôr, e a tônica da partida foi bola lá e cá. Eles abriram o placar com nosso time deixando o meio da quadra muito exposto, e foi preciso fazer algumas substituições para explicar aos jogadores o que precisava ser feito. A partir da nova postura em quadra (mais compacta) a equipe se reorganizou e conseguiu o gol de empate em ótima tabelinha. A torcida chegou junto, o México cresceu e passou a dominar a partida, com belas jogadas. E quando parecia que poderíamos virar a peleja, perdemos uma bola dividida (daquelas que não se perde) na entrada da área – dois a um pra eles… Mas nossos pequenos não se intimidaram e se lançaram à frente: após cobrança de falta de Fred Martins, o esperto Arthur Storino estava no pé da trave para empurrar para as redes, com oportunismo! Dois a dois e o reconhecimento de uma equipe que se portou bravamente, aprendeu demais e terminou em quinto lugar no saldo de gols (entre dez equipes). Nesta categoria, por conta de nosso entendimento pedagógico, não há disputa de finais – o sistema de pontos corridos já é o estímulo competitivo adequado à idade.

[O estilo do armador]

A Alemanha enfrentou a indigesta Holanda para tentar avançar às semis. O time adversário era mais técnico, então a proposta foi de muita marcação e escapadas em velocidade ao ataque. Cumpríamos à risca essa ideia quando levamos um gol, mas logo corremos atrás e conseguimos empatar. O jogo ficou duríssimo mas, num momento decisivo, o goleiro adversário acertou um tirambaço do meio da quadra – a bola entrou no ângulo… a equipe sentiu um pouco, tentou se refazer e não se entregou, mas terminou por levar ainda mais um gol. O placar ficou em três a um. Na conversa com os jogadores ao final da partida (ainda em quadra e no calor do jogo), lembramos da trajetória da equipe, como que ganhando um rosto durante a própria competição, aplicada taticamente, com duas vitórias muito boas nas rodadas anteriores e a união de todos. Pudemos dizer que nos sentimos orgulhosos do desempenho e da luta dos jogadores. A Alemanha ficou em sétimo lugar (dentre 14 equipes). 

[Argentina: potência]


A Argentina foi nosso único time a jogar no domingo. Já sabia de todos os resultados e sabia, inclusive, que se vencesse o Uruguai nós entraríamos com todas as nossas equipes nas semifinais da categoria. E é muito gratificante para nós, professores, o envolvimento e o carinho que essa garotada mostrou, como que jogando por si e por todos. Foi assim que atuou de maneira inteligente, apostando nos seus pontos fortes, sempre com muita velocidade e intensidade. Fez um a zero com Pedro Henrique Cardoso em jogada pra lá de treinada; e depois ampliou com Guilherme Burity, com a mesma jogada. Levou um gol de falta no fim da partida, mas nada que realmente desestruturasse a equipe. Eliminou o Uruguai e, de quebra, classificou os EUA, a quem – como explicamos – irão enfrentar nas semis! A Argentina se classificou em primeiro lugar com uma campanha excelente.

[É gol do Breno!!]

***
Pois é, e assim vamos nos encaminhando para mais uma decisão! Preciso dizer que não está escrito em nossos objetivos, quando montamos e preparamos as equipes para a Copinha, sermos campeões. Uma eventual primeira colocação deste ou daquele time (que até temos conseguido nos últimos anos) é, para nós, consequência de uma série de fatores: treinamento, bom futebol, solidariedade, empenho e suor, equilíbrio emocional, inteligência… um pouquinho de sorte também, né?

[Personagem da Copa]
Mas digo isso porque, em termos pedagógicos, nossas metas já foram atingidas, a saber: experiência positiva da competição; aprendizado técnico-tático; amadurecimento emocional; atitude solidária (compromisso) com os colegas. Já nos termos do próprio torneio em si, a meta é mais simples: classificar o máximo de equipes possível para as semifinais. No limite, ao menos uma, para oferecer isso como experiência. Classificamos quatro. Estamos lambendo os beiços. 

E por que não temos, a priori, o título como uma meta em si? Por que cada campeonato é uma história. Cada partida, também. A peculiaridade de um torneio infanto-juvenil implica a observância de preceitos para além dos resultados – se estivermos levando a sério a missão de educar pelo esporte. Isso foge ao controle rígido dos procedimentos puramente competitivos. E o que pode parecer paradoxal é que tal atitude não deve implicar uma postura ingênua na disputa, ou mascarar a vontade de vencer. Em absoluto, não é disso que se trata. 

[Alemanha:muita garra]]


Mas se trata, sim, de o aluno poder dar um sentido ao seu esforço, à sua participação, aos pequenos grandes dramas que um evento assim impõe. Encontrar um sentido em sua participação é o que, precisamente, faz com que torçam uns pelos outros; que se apropriem da competição tomando-a como sua, podendo assumir esta ou aquela responsabilidade; que  – como a gente pede – joguem até o final; que joguem, enfim, com o coração. Como dizia aquele antigo narrador: “Essa galera me emociona, Garotinho!”. 

Obrigado às famílias pelo apoio, pela disponibilidade e pela torcida.

Aquele abraço, saudações esportivas – e vamos com tudo buscar mais um caneco!!

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