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Copa Futsal 2016: Resultados da 3a Rodada

Prezados (as),

Confiram abaixo os resultados e comentários da 3a Rodada da Copa do Mundo de Futsal 2016! A tabela da 4a Rodada, por motivo de ajustes com os professores, será divulgada na semana que vem.


Uruguai 2×4 Argentina (sub-12)

Nigéria 2×5 Costa do Marfim (sub-14)
Austrália 0x0 Japão (sub-14)

Camarões 3×1 México (sub-8)
Peru 8×1 Colômbia (sub-12)

 

 


Portugal 2x0 Espanha (sub-10)
Inglaterra 4×0 França (sub-10)
Gana 4×0 Sérvia (sub-8)

Bélgica 3×2 Holanda (sub-10)

> Comentários

O Uruguai, desfalcado de dois jogadores, enfrentou o líder da categoria. Não se intimidou e partiu para o ataque, abrindo o placar. A Argentina reagiu e virou a partida num pênalti pra lá de polêmico. Fizeram 3×1 mas, como o Uruguai é valente, não desistiu: se arriscou ao ataque e encurralou o adversário, diminuiu para 3×2 – quando um de nossos melhores jogadores na partida foi expulso por xingar o àrbitro. Ficou realmente difícil e perdemos por 4×2. Fica a lição: é preciso saber jogar com os possíveis erros da arbitragem. A equipe está em quarto lugar e vai brigar pela classificação na última rodada.

A Nigéria enfrentou também uma pedreira: a equipe líder de sua categoria, que conta com jogadores no limite da idade, por isso muito fortes fisicamente. Fazia um jogo de muito contato físico, resistia bem às investidas do adversário, mas em duas falhas individuais levamos dois gols. Interessante foi perceber a atitude da equipe da Nigéria, que não desistiu – não ‘largou’ a partida, como dizemos na gíria. Conseguimos forças para reagir e fazer dois gols, mas não o suficiente para vencer. De positivo, a manutenção do padrão de jogo da equipe; e a firmeza dos jogadores para enfrentar um time tão forte. Chega na última rodada precisando vencer para se classificar.

A Austrália ainda não venceu. Fez uma partida com intensidade contra o Japão, mas a equipe parece insegura para se impor e conseguir a vitória. O que temos trabalhado é a necessidade de manejar a velocidade que a equipe busca com uma maior qualidade técnica para vencer seus jogos. Restou mais um empate, sem gols. Por incrível que pareça, mesmo com apenas dois pontos conquistados a Austrália chega à última rodada com chances de se classificar. Vamos lá!

Camarões fez uma partida como tem feito: impecável. É uma equipe forte, que por sua firmeza defensiva não sofre tantos ataques e, em contrapartida, se lança ao ataque em contragolpes mortais. Abriu 1×0, levou o gol de empate, mas teve a tranquilidade necessária para se recuperar diante da boa equipe do México e retomar o controle da partida. Fez 3×1 com méritos, é líder isolado e o grande favorito para conquistar o caneco!

O Peru deslanchou: aplicou mais uma goleada e encheu os olhos da torcida! O interessante é a aprendizagem deste tipo de resultado: antes da partida, bastante nervosos, muitos jogadores costumam perguntar: “Eles são bons?!” – como que para tentar aliviar o medo da derrota. Daí temos por hábito lembrar que os resultados são construídos; que o jogo se decide no campo; que o nervosismo é por causa da incerteza, da angústia mesmo que bate diante do risco que é jogar! Só nos resta entrar em quadra e fazer o melhor – e como fizeram! Estão em terceiro lugar e vão jogar pela classificação na última rodada.

Portugal venceu! Após dois empates, a equipe fez uma partida equilibrada e segura, se impôs e garantiu o resultado no final. Ficou evidente o empenho dos jogadores em conseguir a primeira vitória, extenuados ao fim da partida. É muito legal quando uma equipe consegue materializar tanto esforço e vontade de vencer com um triunfo destes – tem o valor de uma recompensa. Está em quinto lugar e, se vencer na quarta rodada, tem tudo para se classificar!

A Inglaterra fez uma excelente apresentação. Conseguiu colocar em prática o que havíamos trabalhado após a segunda rodada: jogar com a bola no chão e procurar um ritmo de jogo menos ansioso, acreditar na construção das jogadas e confiar nos companheiros de equipe. Fez quatro a zero com relativa facilidade, pois abriu o marcador logo no início. Está em segundo lugar na categoria e segue firme para buscar uma vaga nas semifinais.

Gana, assim como a Inglaterra, construiu uma goleada com um futsal consistente, solidário e com talentos individuais sobressaindo no momento certo. O início do jogo foi duro mas, após abrir o placar, o time deslanchou. Possui uma saída de bola rápida pelo lado direito da quadra e um retorno de marcação bastante eficiente. Está em segundo lugar na categoria – e vai lutar palmo a palmo pelo título com Camarões!

A Bélgica deixou a torcida com o coração na boca! Abriu 3×0, se acomodou na partida e, a partir daí, passou a levar um sufoco da boa equipe adversária. A Holanda insistiu após termos cometido um pênalti bobo, fez dois gols e nos pressionou até o final da partida. Mas, de alguma maneira, conseguimos resistir à pressão e vencemos a partida – fica a lição! Mas é a líder da categoria e a única equipe já classificada – semifinais à vista!

***

Estamos nos encaminhando para a reta final da Copinha. Importante dizer que todos os jogadores estão dentro da idade, mesmo que uns pareçam muito maiores. Isto é questão de maturidade biológica mesmo, e alguns casos (como em nossos times também) em que o jogador pode passar da idade da categoria por ter nascido no segundo semestre. Isto é um acordo entre os professores que são, alías, amigos. Isto foi conversado com os jogadores. Não deve ser uma preocupação.

Enfim, é um momento em que muitas aprendizagens ficam evidentes e temos orgulho, particularmente, de comparecermos aos jogos com nossas equipes coesas e participativas – perdendo ou ganhando. É uma alegria, ainda, chegar à última rodada com todas os nossos times com chances de classificação e título.

Insistimos que, numa educação que se propõe desportiva, a firmeza de jogar até o final é parte da formação moral e de uma ética adotada por nós – qual seja, a de não desistir. Tenhamos lágrimas de derrota ou sorrisos pela vitória, procuramos elaborar com os alunos o compromisso com eles próprios, com a superação de si; o compromisso com os familiares que os apoiam; e, é claro, a exaltação do amor à bola! O legal é se apresentar para correr o risco – ganhar ou perder, a gente nunca sabe o que vai acontecer. Mas a gente adora futebol!

Aquele abraço, saudações esportivas

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