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Copinha 2017: Resultados das Finais

Prezados Torcedores Responsáveis,
Seguem abaixo os resultados da rodada complementar e das finais, assim como fotos e comentários! A Copinha 2017 encerrou em grande estilo, e a molecada se amarrou!
No link abaixo, nosso álbum completo de fotos:
[EUA: Campeãããoo!!]


Resultados:

Complemento da 4a rodada

Sérvia 1×2 Gana (sub-8)
Equador 1×6 Paraguai (sub-12)
Argentina 2×1 Colômbia (sub-12)
Rússia 1×1 Rep. Tcheca (sub-14)

Polônia 4×2 Costa do Marfim (sub-14)

Irlanda 4×0 Coréia do Sul (sub-8) Irlanda Vice-Campeã

Semifinais e final:
Polônia 0x2 Japão – Polônia 3o lugar
EUA 1×1 Argentina (4×3 nos pênaltis) – Argentina 3o lugar
EUA 1×0 Paraguai – EUA Campeão
Comentários

 

[Linda campanha da Sérvia]

Sérvia
Enfrentamos a favorita da categoria, mas tínhamos um estímulo essencial e não nos intimidamos: em caso de vitória, seríamos campeões! Procuramos marcar o principal jogador adversário, mas ele é realmente muito habilidoso e encontrava bons passes. Levamos um gol mas não saímos da partida em momento algum. Fomos premiados pela insistência e fizemos o gol em jogada trabalhada de escanteio – o ginásio foi à loucuuura! Chegando ao final da partida, não restou outra alternativa ao treinador: mandou a equipe se lançar com tudo ao ataque, em busca do gol que nos daria o título. E aí… e aí que Gana mostrou por que havia vencido todas as partidas anteriores. Tratou de botar a bola no chão e decidiu a partida. Campeã inquestionável. A Sérvia terminou em quarto lugar tendo feito uma boa competição e levantando a galera! Valeu!

Equador
Enfrentamos o líder da categoria como complemento da fase classificatória.Levamos um gol e logo empatamos, dando a impressão de que poderíamos resistir. No entanto, com nosso armador Gustavo Portela jogando no sacrifício (treinou a semana toda com fortes dores no pé), o Equador não suportou o volume de jogo adversário, em especial com os chutes potentes do craque Brian (que aliás é um gentleman do esporte). A partir do terceiro gol deles, ocorreu algo incomum em nossos times: abandonamos a partida. A equipe sentiu demais as dificuldades e não ofereceu mais resistência, terminando o torneio sofrendo uma goleada. Ao final, o acolhimento, o reconhecimento das dificuldades enfrentadas, mas também o lembrete: não se pode, como dizemos na gíria, ‘largar’ o jogo.

[Brian, à esquerda: o craque do Paraguai em ação]

Argentina
E o futebol tem disso: a equipe que encheu os olhos na fase classificatória, apresentando futsal consistente, boas tramas e segurança na saída de bola… fica pelo caminho. No complemento da 4a rodada enfrentamos a Colômbia e dominamos inteiramente a partida. Abrimos 2×0, com direito ao golaço de João Naliato, que aproveitou subida do goleiro adversário para chutar de antes do meio da quadra. Levamos um gol no final, mas não corremos riscos.

[Gabriel Arcalji: marcação dobrada no craque]

Na semifinal, decisão da vaga contra os colegas de turma… tipo de jogo chato, difícil de jogar. A Argentina abriu o placar como vinha fazendo durante todo o torneio, mas desta vez não conseguiu impor seu estilo a ponto de controlar a partida. Sofria com os chutes adversários e com a marcação acirrada no craque Gabriel Arcalji. Houve troca de posicionamento diversas vezes, na tentativa de ‘encaixar’ melhor as jogadas. Após levar o gol de empate, a equipe melhorou, voltou a subir ao ataque, teve chances (inclusive um pênalti perdido), mas… a decisão foi para as penalidades. E aí, perdemos a última cobrança. A tristeza dos jogadores parecia aquela que muito de nós já sentimos no futebol: uma excelente campanha que, por justiça, costumamos acreditar que não deveria ser assim, ou assado… mas o futebol, sabemos, não tem tanto apreço pela justiça. O que vale, até o apito final, é a bola rolando naquele instante. Cada jogo é uma história, e fica aqui nosso carinho com uma equipe que apresentou um futsal tão bem jogado! Terminamos em terceiro lugar e, pasmem, invictos! Obrigado!


Rússia
Uma das melhores partidas da categoria. Assim fez a Rússia, ao enfrentar a equipe considerada bicho-papão da Copinha. Apresentando um futsal de força e marcação, mas sem abdicar das próprias jogadas, conseguimos colocar o adversário em dúvida acerca de seu padrão de jogo. Abrimos o placar com atuação segura, em especial de Matheus Arantes – que ganhava praticamente todas as jogadas pelo flanco direito da quadra. A República Tcheca, no entanto, com a habilidade de seus jogadores, conseguiu o empate. Foi realmente muito interessante – e vibrante! – poder acompanhar a Rússia confrontando a líder do torneio, desafiando-a, colocando seu padrão em xeque. Valeu demais essa despedida, parabéns ao jogadores!!

Costa do Marfim
Justiça seja feita: este time perdeu, logo após a primeira rodada, um de seus pilares, de malas prontas para a Europa (Enzo está jogando no Sporting, de Lisboa). Após um baque inicial, a Costa do Marfim cresceu muito durante as partidas, encontrando maneiras de jogar. Na disputa da vaga às semifinais, abriu o placar contra os amigos da Polônia e poderia inclusive ter ampliado. No entanto, aos poucos foi perdendo consistência defensiva, algo que exige muita concentração – ainda mais em jogo que vale vaga. Conseguiram algumas jogadas interessantes ofensivamente, mas não o suficiente para conter o ímpeto adversário. Mas podemos dizer que a Costa do Marfim fez apresentações decentes e buscou jogar um bom futsal. Aquele abraço!

[A Polônia em ação: valentia em quadra]

Polônia
Um time de amigos. Essa foi a Polônia, ao longo de todo o campeonato. Nos bons e maus momentos. A amizade é um combustível a mais, o famoso ‘correr pelo outro’. Após sofrer goleada em atuação confusa na rodada anterior, colocamos a bola no chão e batemos a Costa do Marfim em grande atuação coletiva, com destaques individuais e alguns golaços. Murilo Lucena e Mathias Sussekind acertaram a saída de bola, marcaram gols vindo de trás e empurraram o time à frente.

Passaporte carimbado, a semifinal contra o Japão foi outro jogão! Partimos pra cima no início da partida e o jogo estava igual, quando erramos um passe de meio de quadra – falha crucial. Em momento algum largamos a partida, no entanto, em nova falha pelo meio da quadra (tão alertado nos treinos), demos de bandeja outro gol ao adversário. No segundo tempo, Fafá recuou para saída bola pelo lado direito e levou o time à frente jogando muita bola – a torcida veio junto! Chegamos a comandar as ações ofensivas; o goleirão Thiago Bacellar (apontado como o melhor goleiro da competição) pegava tudo; tivemos uma bola cara a cara contra o goleiro… mas ficou por isso. A Polônia terminou em terceiro lugar e vai levar boas recordações da Copinha 2017: amizade, superação e bom futsal. Valeu!!

[Um time de amigos]
 
Irlanda
Com muita alegria e futebol, a Irlanda beliscou um merecido vice-campeonato na categoria sub-8! Tomou conta da partida do início ao fim, não oferecendo chance ao adversário. Com boas jogadas pelo lado esquerdo da quadra, em especial com Pedro Naliato (o ‘Cavadinha‘), o time comandado com firmeza pelo capitão Henrique Bahiense pressionou a Coréia do Sul e buscou o gol a todo instante. Ao final, fomos premiados com uma goleada por 4×0, consequência da ótima atuação coletiva. A molecada se esbaldou de comemorar e foi muito aplaudida pela torcida! Valeeeeeu!!
[Vice-Campeã!!]

EUA

Após passar pelas duas primeiras partidas da competição com apenas um ponto ganho, a equipe se reorganizou, mudou a maneira de jogar e passou a apostar no forte jogo de pivô com Pedro Pereira – que acabou sendo decisivo nas partidas com um canhão nos pés! Com forte marcação e bolas seguras pelo meio, após vencer duas partidas na fase de classificação, enfrentou a forte Argentina, também do Chutebol! Em jogo muito disputado e equilibrado (tendo a Argentina perdido um pênalti no tempo normal), Yan Martorelli meteu a bola no ângulo e decretou o emparte. A decisão por penalidades mexeu com o coração da galera e acabou classificando os EUA! Festa do time e torcida no ginásio, e a preparação para a grande decisão contra o forte Paraguai.

 

[Os EUA superaram os amigos da Argentina]

Na final, abrimos 1×0 ainda no primeiro tempo, e o jogo se mantinha disputado, porém com poucas chances claras de lado a lado. Na parte final do segundo tempo, o Paraguai veio com tudo para tentar o empate, e aí foi um ‘deus nos acuda’: nosso goleirão Rafael Austin pegando até pensamento, e uma bola que explodiu na nossa trave, nos instantes finais da partida – dizem que está balançando até agora!! Ao apito final, a justa comemoração de jogadores e torcida, de uma equipe que comeu pelas beiradas e, de desacreditada, bateu os favoritos da Copinha! Valeu demais, galera! Parabéns aos campeões!!

***
E voilá! Chegamos ao final de outra edição da Copinha! Não nos cansamos de agradecer aos familiares-torcedores, na ação conjunta de educar pelo esporte.
Tenho ficado especialmente atento ao quanto conseguimos confiar nas crianças. Nos adolescentes. O quanto suportamos permanecer no papel de adultos (pais-torcedores; professores-treinadores), acreditando que eles também podem cumprir o papel deles em quadra. E que nós não precisamos fazer as coisas por eles. Mas, sim, fazer com eles. Juntos.

O erro, a falha humana, está posta para todos nós. Fico bastante impressionado em como sigo aprendendo com essa molecada.

Eles precisam que eu me mantenha no lugar reservado a mim, pois o treinador não pode controlar todos os eventos de um jogo.

E que eu confie neles. Como acredito que eles confiam em mim.

Aquele abraço, saudações esportivas e até a Copinha 2018!

This Post Has 4 Comments

  1. Da primeira vez que o João participou da Copinha, Rodrigo me disse: tem que ter o coração forte! Hoje eu vejo que tem que ter o coração e o estômago fortes! Nem sei como aguento… ufa, chegamos ao fim e salvaram-se todos! rsrsrs Parabéns ao Chutebol pelo lindo exemplo em ensinar que se aprende brincando!
    Ass: Fernanda Naliato

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