Skip to content

Resultados: Finais da Copinha 2023

Caríssimos,

Foi de arrepiar! Completamos a XVII Copinha do Mundo de Futsal com finais de testar o coração!

Nosso álbum completo está no link:

Álbum Copinha 2023

Abaixo, os resultados e comentários:

Paraguai 5×0 Bolívia

Nossa equipe se impôs desde o início e, apesar de algum nervosismo inicial, o primeiro gol prenunciou a goleada: com marcação intensa e boa troca de passes, os gols foram saindo. Curiosamente, aliás, em lances de bola parada (de situações criadas pela equipe) nos quais Fernando Walckiers guardou três vezes! Estávamos a um empate do título.

Paraguai 1×1 Espanha

Entramos em quadra sabendo do resultado necessário, porém sem acomodação buscamos o gol. Gabriel Verbicário novamente saiu do banco para fazer um gol importantíssimo, que nos deu alguma tranquilidade para conduzir a partida. O adversário era mais qualificado que o anterior, e igualou a partida até conseguir seu gol num chutaço de fora da área.

O Paraguai não se desesperou, continuou pelejando e, com muita garra, garantiu  o empate e… levantou o caneco! Título mais que merecido para um grupo que, no ano anterior, sofreu por ser primeiro ano da categoria e, agora, conquistou o título por pontos corridos com todos os méritos!

Um time guerreiro, que jogou muito e soube sofrer – até tombarem, exaustos e alegres!

Parabéns, campeões!!

Argentina 3×1 EUA (quartas de final)

Saímos atrás ao não cortar o chute da principal jogadora adversária. Rapidamente, no entanto, assumimos o controle da partida e, em com mais uma atuação consistente, viramos com gol final de Lucas Vasques rente à trave esquerda – e garantimos o lugar nas semifinais!

Argentina 3×1 Senegal (semifinal)

Com uma mudança no sistema defensivo, nos preparamos para enfrentar a equipe considerada favorita ao título. O sistema se mostrou eficaz, e num jogo inicialmente equilibrado fomos tomando gosto aos poucos, envolvendo o adversário e construindo a vitória. A Argentina é um time que gosta de propor o jogo, tem boa saída de bola e é muito solidária em quadra.

Abrimos 2×0 na primeira etapa; Senegal voltou com força após o intervalo e marcou seu gol, buscando a reação; nos reorganizamos e, num golaço em jogada individual pela direita, Rafael Ferranty deu números finais ao jogo, numa linda vitória que nos credenciava ao título!

Argentina 2×3 Portugal

‘Justiça’ é uma noção muito frágil no futebol. Em nossa avaliação, a Argentina foi a melhor equipe da competição. Não houve jogo algum que não competiu; que se intimidou; que deixou de executar suas propostas com e sem a bola. Além de tudo, contava com o craque do campeonato, Rafael Ferranty, que se apresentou nas horas difíceis muito bem auxiliado por todos, em especial por Guilherme Ratto – que foi incansável e um baita artilheiro em quadra, em especial nas finais!

A concentração infantil no entanto, por vezes cede lugar ao ímpeto de resolver as partidas. Não acontece isso também em times profissionais? Pois levamos 1×0 numa falha de marcação treinada exaustivamente, de marcação individual. Como de hábito, não nos abalamos e voltamos ao jogo, empatamos e passamos a comandar as ações até a virada, num golaço em jogada individual de Rafael e tabela com Arthur.

O adversário endureceu a partida na segunda etapa, mas estávamos resistindo bem, até que… nova falha, idêntica a do primeiro gol: a marcação na trave oposta. Um ou dois pés de espaço ao adversário que não podem ser concedidos. E, ao final, o gol da virada.

A aprendizagem, no entanto, marca uma vida: lidar com um sentimento de injustiça; reconhecer o mérito adversário, que jamais se entregou na partida; buscar a concentração em cada momento de um jogo decisivo.

Por último, o que fica é o sentimento de orgulho. Orgulho do que esses meninos fizeram, orgulho de como alegraram o ginásio com um futsal vistoso, alegre, solidário e competitivo: um vice-campeonato de ouro! Parabéns, Argentina!

Ucrânia 0x2 Uruguai

Entramos em quadra na sequência do vice-campeonato argentino. A mensagem passada foi a de se entregar: jogar um jogo decisivo é usar a cabeça mas, acima de tudo, saber correr riscos. No entanto, logo no início, gol do Uruguai. E depois, outro. Um pedido de tempo e um lembrete: quem tem muito medo é melhor não sair de casa.

E, finalmente, entramos no jogo! Construímos, marcamos, endurecemos, chegamos a dominar as ações em alguns momentos. Competimos!

O Uruguai, no entanto, com boa cancha e experiência de jogo, soube conduzir a partida  e sustentou o placar para passar à finalíssima.

Para a Ucrânia, uma competição difícil, nem tanto pelo resultado: dentre 12 times, é raro um time de primeiro ano chegar entre os quatro. Mas ficou a sensação de que com um pouco mais de ousadia do espírito, de acreditar mais mesmo, havia potencial para uma competição mais aguerrida.

Que venha 2024 e valeu pelo 4o lugar!

Irã 1×0 Camarões (semifinal)

Contra um adversário que se mostrou mais frágil na fase de classificação, fomos surpreendidos com um jogo muito duro e disputado. As chances de gol eram escassas, com o meio de quadra bastante disputado.

Confiávamos, no entanto, na entrega do Irã, que já havia dado mostras de ser muito competitivo. E fomos premiados com novo gol de Martin, após lindo drible de Tomé que deixou o adversário no chão – no minuto final da partida, evitando assim a decisão por pênaltis e garantindo a vaga na decisão!

Irã 1×2 Nigéria (final)

Na finalíssima, a situação oposta às semis: enfrentamos o bicho-papão do campeonato, que havia nos aplicado uma goleada na primeira fase.

A proposta foi justamente endurecer a partida primeiro, para então buscar um gol – e assim fizemos! Nosso time foi um gigante em quadra, vencendo cada duelo individual e disputando cada palmo do jogo. Levamos um gol de falta no ângulo, mas não baixamos a cabeça e, com um golaço de Chico, empatamos a partida para delírio da arquibancada! O monstro não era tão feio assim…

No final da partida, no entanto, numa jogada de bate-rebate, levamos o gol decisivo que deu números finais à partida. O Irã nos encheu de orgulho com esse vice-campeonato, contra um time que parece já ter vindo ‘pronto’, contrastando com as equipes que são construídas em escolinhas. Parabéns e orgulho do futsal apresentado!

***

O primeiro estágio a ser buscado por uma escola de esportes digna desse nome é a aprendizagem. É aí que moram os alicerces pedagógicos que vão servir de uma base saudável da experiência competitiva: habilidades psicomotoras; gestos desportivos elementares; repertório social e emocional para lidar com equipe e adversários. Uma criança ou adolescente precisa demonstrar esse tipo de aprendizagem para estar apto ao próximo passo: a busca pelo desempenho.

Sob a pressão própria da competição, é nas aprendizagem consolidadas que o desempenho esportivo poderá se apresentar: saber fazer as movimentações com e sem a bola, compreender o posicionamento dentro da equipe, ler o jogo adversário, fazer escolhas, executar as habilidades sob pressão. É só a partir daí que se alcança o último elo dessa cadeia: os resultados.

Assim, nessa sequência aprendizagem > desempenho > resultados , estamos muito felizes e mesmo orgulhosos dessa meninada: conquistamos um título e dois vice-campeonatos em três das quatro categorias  – além de chegarmos a uma semifinal na categoria em que não disputamos a taça!

Nossos objetivos iniciais, as aprendizagens, foram atingidos em larga escala. Foi visível em quadra a evolução das equipes do começo para o final da competição, o que refletiu em nosso desempenho final. O resultado, esse último elo que pode ser muito cruel no futebol, não podemos exigir; isso é papel de exigência das equipes profissionais, que aliás fariam muito bem se passassem a observar o processo no lugar de buscar resultados de maneira quase mágica – quando não com a violência que infelizmente nos habituamos a acompanhar.

É neste sentido que contamos, na verdade precisamos, da compreensão do papel da família-torcedora, sempre na expectativa do acolhimento e apoio do seu lugar, que não é o de árbitro nem treinador.

É um papel muito importante, diria fundamental, e que foi cumprido com muito carinho e alegria pelas nossas arquibancadas!

Lá, de dentro da quadra, agradecemos da melhor forma possível: deixando nossos corações dentro dela.

Agradecemos a torcida e o compromisso com o trabalho, vamos por mais!

Aquele abraço, saudações esportivas

This Post Has 0 Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top