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Satisfaction (I can’t get no)

Caríssimos,
O vídeo abaixo é o terceiro da série ‘Criança, a alma do negócio’:

O bombardeio de informações e o apelo da mídia fazem com que as crianças fiquem confusas sobre o quanto é suficiente se ter alguma coisa. Hoje em dia, parece que nunca é. Muitos pais se veem numa encruzilhada, pois ficar negando os pedidos dos filhos é um movimento difícil, ainda mais em casos aonde o tempo disponível para ficar juntos é reduzido – por diversos motivos.

Ainda, dentro deste contexto difícil para as crianças e para os pais, o padrão de consumo imposto é difícil de ser alcançado (como fica quem nao tem cabelo liso, ou o celular mais caro?). No quadro atual da infância, as grandes corporações fazem prevalecer seus objetivos, colocando pais e filhos num embate constante.

Uma postura crítica com relação à mídia e ao consumo deve, assim, ser incluída com urgência na pauta das escolas e das famílias. Há, inclusive, projetos de lei para regulamentação de anúncios para o público infanto-juvenil (horário, conteúdo, etc.). O aparelho psíquico infantil é ainda frágil e sujeito às diversas sugestões e apelos.

Logo, é preciso filtrar: aquilo que é necessário; aquilo que é prazeroso e acessível; e aquilo que é da ordem do excesso. Isso não é fácil, mas tranquiliza as crianças que, dentre outros ganhos, ficam menos ansiosas. Podem, enfim, sentirem-se satisfeitas por algum tempo.

Afinal, do que uma criança realmente precisa para viver bem?

Aquele abraço, saudações esportivas

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