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Vôlei para todos

Terças e quintas, às 7h, a bola já está no ar e nossos alunos adultos dão o início às atividades.
Começamos às 7h e finalizamos às 18h e, neste intervalo, temos  aulas para crianças, adolescentes e adultos.
Com o passar do tempo, a professora nota um aspecto marcante nas aulas: o gênero.

Hoje, na turma infantil, todas as praticantes são meninas. “Será coincidência?” – pensa a professora.
Na turma de adolescentes da manhã, adivinhem… Só meninas.
Na turma de adolescentes da tarde? Ufa! Temos um menino!

Enfim, vamos para a turma juvenil (15 a 18 anos) e, para nossa surpresa, o cenário muda completamente: a maior parte dos alunos é de meninos.
O que nos perguntamos é: o que muda, das turmas infantis e adolescentes, para a turma juvenil?
O que há de tão diferente entre crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos, para jovens de 15 a 18 anos?

Uma boa hipótese é a de que, até determinada idade, as modalidades são sugeridas pelos responsáveis; conforme a criança cresce e amadurece, ela  passa a se colocar e escolher a modalidade que gostaria de jogar.

De acordo com estudos, por razões históricas as mulheres estão ligadas a esportes de menor contato físico e considerados menos agressivos – como a ginástica e o vôlei. Os homens, por sua vez, estão ligados a esportes com maior exigência de contato, demanda física e agressividade, como as lutas e o futebol.

Existem, ainda, estudos que sugerem a associação do vôlei à  ‘feminilidade’ –  devido à forma, vestimenta e demanda física da modalidade.

É claro que essa ideia já está ultrapassada, sabemos. Meninos e meninas podem praticar qualquer esporte, e isso enriquece o repertório motor de qualquer pessoa.

Mas será que a lógica antiga segue internalizada, a ponto de influenciar na hora da escolha familiar da modalidade que seus filhos irão praticar?
Fica a reflexão =)

Saudações esportivas

Luana Bouzon

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